













Podemos ler, logo na primeira página d’O Homem que Plantava Árvores, de Jean Giono, que para conhecer uma pessoa excecional é preciso observá-la durante muitos anos. Se observássemos durante décadas o protagonista da história – e outros plantadores no Brasil, na Índia, etc. – veríamos como, com o passar do tempo lento dos anos, vão deixando atrás dos seus passos florestas construídas bolota a bolota, rebento a rebento. Ao olharmos para a paisagem vemos o seu enorme projeto de vida, contruída de pequenos gestos generosos e pacientes, que esperam anos para conhecer o seu maravilhoso resultado.
Ao olhar para o rastro que vamos deixando no nosso dia-a-dia, contruído de pequenos gestos displicentes e descuidados, vemos um mar de plástico, de espécies desaparecidas, de desflorestação e de alterações climáticas.
Precisamos de olhar com urgência para o impacto das nossas ações não só no hoje, mas no ontem e no amanhã da nossa vida.
Direção → Joana Providência
Texto → Raquel S.
Interpretes cocriadores → Bruna Costa, Margarida Gonçalves e Rui Paixão
Música e Desenho de Som → Ana Bento e Bruno Pinto
Figurinos → Cátia Barros
Cenografia e Adereços → Cristóvão Neto
Luz → Mário Bessa
Ilustrações → Carolina Gaessler
Assistência a Cenografia e Adereços → Filipe Mendes e Nuno Encarnação
Execução de Figurinos → Maria da Glória Costa
Direção Técnica → Pedro Vieira de Carvalho
Montagem e Operação de Luz → João Brito
Montagem e Operação de Som → Ruben Mendes
Produção Executiva → Rosa Bessa
Fotografias de Cena → Pedro Figueiredo, Nuno Matos
Registo Vídeo → Evoke Collective
Direção de Produção → Glória Cheio e Pedro Aparício
Agradecimentos
Engenheiro Carlos Silva, Maria do Céu Ribeiro, Engenheiro Francisco Providência e Costa
Uma coprodução Teatro do Bolhão e Teatro Oficina
Um espetáculo Teatro do Bolhão
Apresentações
Teatro do Bolhão dias 21,22,23 e 24 de Setembro 2020.
Centro Internacional de Artes José de Guimarães dia 3 Outubro de 2020.